Cidades Inteligentes e a Transição Digital

1. Introdução

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Caro Visitante,

Assistimos neste momento a uma transição histórica. Tecnologias digitais ditas "inteligentes", isto é, associadas a sensores criadores de “Big Data” e capazes de automatizar todo o tipo de actividades e decisões, estão a ser implementadas a um passo acelerado. A implementação destas tecnologias está a acontecer tanto nas nossas cidades como nas estruturas de gestão das organizações, tanto públicas como privadas. O primeiro processo leva ao que tipicamente se chama a cidade inteligente e o segundo é geralmente designado como a transição digital. As opiniões divergem de forma vincada relativamente aos prós e contras das cidades inteligentes e da transição digital (CITD).

Aqueles que são a favor apresentam todo o tipo de benefícios pragmáticos resultantes de CITD, que serão tanto maiores quanto mais omnipresentes e integradas forem as tecnologias inteligentes nas cidades e nas organizações.

Aqueles que são contra alertam para as CITD levarem a uma sociedade de vigilância digital, que destrói a cidadania e o livre arbítrio em nome do benefício económico e do poder crescente das grandes empresas de alta tecnologia, que acabarão por suplantar o próprio Estado na sua vontade de vender previsões e alterações de comportamento a quem puder pagar por esse serviço.

Face a isto, o planeamento em Portugal depara-se com um dilema: devem, ou não, as cidades portuguesas tornar-se inteligentes e a transição digital ser promovida em Portugal? Se sim, como? Se não, como se pode parar esta vaga de digitalização inteligente?

Nas páginas seguintes poderá encontrar algumas perguntas. Ficaremos muito agradecidos se as ler atentamente e as responder. Obrigado sincero pelo seu precioso tempo e atenção!

Com os melhores cumprimentos,
António Ferreira - Universidade do Porto
Fernanda Paula Oliveira - Universidade de Coimbra

Notas: Este inquérito é anónimo e a sua participação nele é opcional e voluntária. Destina-se à produção de publicações académicas e à publicação de um documento para o apoio à prática do planeamento em Portugal num contexto de digitalização crescente. O trabalho enquadra-se no projeto POCI-01-0145-FEDER-016431 – apoiado pelos Fundos Europeus Estruturais de Investimento (FEEI) através do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização – COMPETE2020 e por fundos nacionais concedidos pela FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, I.P.
 
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